sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Humilhe-se! - Pr. Paulo Junior


Humilhe-se à vista de Deus
A palavra hebraica «aviva» tem o sentido primário de «preservar», ou «manter vivo». O que Habacuque temia grandemente era que a Igreja estivesse sendo totalmente des­truída. Daí orava: «Preserva-a, ó Deus, mantém-na viva, não permitas que ela seja derrotada». Entretanto, avivar não signi­fica somente manter vivo ou preservar, mas também purificar e corrigir, despojar-se do mal. Este é sempre um acompa­nhamento essencial, toda vez que Deus promove avivamento. 
Na historia de cada reavivamento lemos sobre a ação de Deus, purificando e eliminando o pecado, a impureza e as coisas que estavam embaraçando a Sua causa. . . enquanto a Igreja está sendo preservada, purificada e corrigida, ao mesmo tempo está sendo preparada para a libertação^ O profeta olha para a calamidade que se aproxima, e diz: «Õ Senhor, ainda que devamos ser punidos, prepara-nos para a libertação que há de vir. Faze a todo o Teu povo digno das Tuas bênçãos». . .
O apelo final de Habacuque é deveras tocante (capítulo 3, versículo 2) — «na tua ira», diz ele, «lembra-te da miseri­córdia» . . . Não pede a Deus que se lembre do Seu povo por causa de quaisquer méritos deles. . . A única coisa que ele faz é pedir a Deus que se lembre de Sua natureza e daquele outro lado do Seu santo Ser — a Sua misericórdia. E como se dissesse: «Tempera a ira com a misericórdia. Nada temos para dizer, exceto pedir-Te que ajas de acordo contigo mesmo, que em meio à ira tenhas piedade de nós».

Temos aqui a oração modelo para uma época deste..* Em todos os nossos «dias nacionais de oração», durante a últi­ma guerra, parecia haver a presunção de que nós estávamos certos e de que tudo que tínhamos a fazer era pedir a Deus que derrotasse os nossos inimigos que, só eles, estavam errados. Tinha-se a impressão que não havia lugar para ne­nhuma humilhação veraz ou confissão de pecado. . . 

A men­sagem deste livro (Habacuque) é que, enquanto não nos humilharmos verdadeiramente. . . enquanto não nos encarar­ mos a nós mesmos como somos aos olhos de Deus. . . não temos direito de procurar paz e felicidade. Enquanto o mundo não aprender estas poderosas lições da Palavra de Deus, não haverá esperança para ele.

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